Pediatra Miguel Liberato destaca informações sobre o Metapneumovírus Humano

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O Metapneumovírus Humano (HMPV), um vírus respiratório conhecido por causar sintomas semelhantes aos de um resfriado, está ganhando atenção global devido ao aumento de casos registrados na China, principalmente entre crianças e adolescentes durante o inverno. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não emitiu alertas específicos, já que a gravidade e a frequência das infecções respiratórias na China, segundo autoridades locais, estão menores do que no mesmo período do ano passado.
Monitoramento do HMPV no Brasil
No Brasil, o HMPV já é acompanhado pelo Ministério da Saúde desde 2004. O endocrinologista pediátrico Dr. Miguel Liberato esclarece que o vírus afeta as vias aéreas superiores e inferiores, podendo atingir nariz, garganta e pulmões. Geralmente, ele causa sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado comum, como tosse, coriza, congestão nasal e febre. “Em casos mais raros, especialmente em pessoas com comorbidades, o vírus pode levar a falta de ar e desconforto respiratório”, explica o especialista.
Como ocorre a transmissão do HMPV?
O contágio pelo HMPV se dá por meio de gotículas respiratórias ou pelo contato com superfícies contaminadas, sendo mais comum durante o inverno. Isso se deve à maior concentração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a propagação do vírus.
Tratamento do Metapneumovírus Humano
De acordo com o Dr. Miguel Liberato, ainda não há um tratamento específico para o HMPV. “Assim como outras infecções virais respiratórias, o tratamento é baseado em medicamentos para aliviar os sintomas. Normalmente, os sintomas desaparecem espontaneamente em até sete dias”, informa. O médico destaca que antibióticos não são eficazes contra o vírus, já que ele não é causado por bactérias, e ainda não existe vacina disponível.
Prevenção: como evitar o contágio?
As medidas preventivas para o HMPV incluem hábitos de higiene já conhecidos. “A lavagem frequente das mãos, o uso de máscaras em caso de sintomas e evitar aglomerações em locais fechados são ações essenciais para prevenir a transmissão”, orienta o especialista. Ele também recomenda evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas.
Atenção aos grupos de risco
Embora o Metapneumovírus Humano não seja uma novidade, sua prevenção exige cuidados redobrados, especialmente para proteger crianças, idosos e pessoas com condições de saúde que os tornem mais vulneráveis. Manter práticas de higiene e monitorar sintomas respiratórios são fundamentais para evitar complicações.